Queridos Leitores,
Enquanto o Coaching (processo que tem como base perguntas e tem o objetivo de elevar a performance e conquistar o objetivo das pessoas) sofre nos últimos anos com ataques preconceituosos por parte de leigos que muito pouco ou nada conhecem da metodologia e seus efeitos benéficos na vida de pessoas e empresas, autores renomados, nacionais/internacionais e de SUCESSO o indicam, através das chamadas perguntas PODEROSAS ou TRANSFORMADORAS como uma competência/habilidade essencial no século XXI e na 4ª Revolução Industrial que estamos vivendo nesse momento.
Estou me referindo, especificamente, a duas obras que viraram best-sellers nos últimos anos: Gestão do Amanhã (2018) e O que as Escolas de Negócios NÃO Ensinam (2019) dos autores José Salibi Neto & Sandro Magaldi.
Para ficar somente na obra mais recente, em seu capítulo 2, os autores começam da seguinte forma:
“SE TIVESSE UMA HORA PARA RESOLVER UM PROBLEMA, E SUA VIDA DEPENDESSE DESSA SOLUÇÃO, O QUE VOCÊ FARIA?”
Podemos ver que os autores iniciam com uma pergunta mais que poderosa, uma pergunta vital. VOCÊ SABERIA RESPONDÊ-LA?
No 2º parágrafo, eles respondem à pergunta com nada mais, nada menos que Einstein, que falou o seguinte:
“Eu gastaria os primeiros 55 minutos determinando a PERGUNTA ADEQUADA a ser feita. Assim que eu soubesse a pergunta certa, poderia resolver o problema em menos de cinco minutos”
Ainda segundo os autores, se Einstein dissesse isso dois séculos antes, ele seria aplaudido de pé pelo filósofo iluminista Voltaire que defendia que devemos JULGAR um homem pelas PERGUNTAS QUE FAZ e não pelas respostas que dá!
E complementam no 3º parágrafo que se Einstein vivesse dois milênios antes, contaria com o apoio incondicional do filósofo grego Sócrates, criador da maiêutica ou como chamamos no jargão do Mentoring/Coaching, a arte das perguntas poderosas!
Lendo esse capítulo do livro, chego a ficar perplexo com o que tenho visto e ouvido nos últimos tempos a respeito do coaching e principalmente dos líderes que não dominam essa habilidade, pois isso só pode ser fruto de uma desinformação/ignorância (no sentido de desconhecimento) ou ausência do uso por parte dos que acusam sem fundamento e profundidade!
Ainda segundo o livro, em entrevista à Revista Veja, o Sr. Erik Brynjolfsson, do MIT (Massachussetts Institute of Technology) fala o seguinte:
“Computadores são ótimos para encontrar respostas, mas não são capazes de desenvolver perguntas. Essa habilidade parece ser altamente humana e tem alto valor. Em tempos de quarta revolução industrial, quando as máquinas começam a substituir os homens em muitos trabalhos rotineiros, FAZER PERGUNTAS TORNA-SE MAIS IMPORTANTE.”
Ou seja, perguntar passa a ser uma vantagem competitiva humana na indústria 4.0 e no século XXI.
Com o advento recente da Inteligência Artificial (IA), as perguntas se tornaram ainda mais essenciais, pois se você não souber fazê-las adequadamente, as respostas que virão, estarão inadequadas e não poderão ser usadas para a finalidade a qual foram pesquisadas. Você pode ver a importância disso na reportagem a seguir: https://globoplay.globo.com/v/11641614/
Se avançarmos nossas pesquisas sobre Coaching/Mentoring e sobre as perguntas PODEROSAS ou TRANSFORMADORAS, vamos nos deparar com outros nomes que são “papas” no mundo empresarial e que fazem das perguntas a mola propulsora para movimentar seus negócios, entre eles: Peter Drucker, Jim Collins, Jeff Bezos, Steve Jobs, Elon Musk, etc…..todos citados nas obras!
Como podemos perceber, as perguntas PODEROSAS ou TRANSFORMADORAS devem fazer parte do nosso conhecimento como pessoas e profissionais se quisermos estar alinhados com o que é mais moderno em nosso país e no MUNDO em termos de competências.
Os piores “cegos” são aqueles que não querem enxergar. Que bom que os aproveitadores e os “surfistas de oportunidades” estão indo embora do Coaching e permanecerão aqueles que, de forma séria e ética, fazem dessa metodologia uma trajetória para tornar os seres humanos e empresas mais plenas e felizes!
Conte comigo,
CARPE DIEM!