Trabalho com “soft skills” há mais de 30 anos e ensino há 12 e é incrível como se está falando nesse tema agora. Recentemente a Forbes Brasil divulgou: “Segundo o estudo do site de recrutamento CareerBuilder, em 2021, 77% das empresas acreditavam que as habilidades emocionais eram tão importantes quanto as técnicas no dia a dia de trabalho. E, em 2022, a tendência é que elas ganhem ainda mais força. Também conhecidas como “soft skills”, essas qualidades têm a ver como a maneira como um profissional lida com o outro e consigo mesmo. E, de acordo com um levantamento do LinkedIn, elas serão uma das prioridades para 92% dos recrutadores neste ano.” Leia mais em: https://forbes.com.br/carreira/2022/01/quais-sao-as-7-soft-skills-em-alta-para-2022/
A pandemia, a tecnologia, o “home office”, trabalho em “squads”, startups e todas as disrupturas que ocorreram, em especial nos últimos dois anos, deram um impulso sem precedentes na esfera comportamental. Hoje você precisa ser primeiro um grande especialista em gente, e em paralelo, desenvolver a sua capacitação técnica para não ficar fora do mercado de trabalho.
Mas afinal, o que são as “soft e hard skills”? Quais têm sido as mais citadas? Por que ser um especialista nessa área? Por que é tão falada atualmente? Como desenvolvê-las?
Como nasceu e qual a diferença entre Soft e Hard Skills?
Em 1972, os manuais de treinamento das forças armadas dos Estados Unidos introduziram os termos “hard skills e soft skills” com o objetivo de explicar aos militares a importância dos diferentes tipos de habilidades que a função lhes exigiria.
De maneira muito simples e didática, eles definiram as chamadas “hard skills” como competências e habilidades técnicas e as “soft skills” como comportamentais/emocionais.
Há um “clichê” no mundo do RH que acredito que seja interessante citar, pois por incrível que pareça, ainda é bem atual e ocorre com frequência nas organizações:
“As pessoas são contratadas pelos seus “hard skills” e são demitidas pela ausência dos seus “soft skills”!
O fato é que ninguém gosta de trabalhar com um “ogro” ao seu lado, por mais que ele seja um gênio, que nas empresas é chamado de “mosca branca”. Muitas empresas acabam tolerando alguns, pois são tão difíceis de encontrar, que só resta ficar com eles, mas assim que aparecer um que possua empatia, adaptabilidade, inteligência emocional, entre outras “soft skills” exigidas pelas empresas, com certeza o “ogro” cederá o lugar ao proprietário dessas competências.
Quais têm sido as mais citadas?
Além de ser uma prática comum para eu ensinar as “soft skills” nas formações do IIHD, venho pesquisando e estudando mais a fundo esse fenômeno de citações na imprensa, LinkedIn e sites especializados desde meados de 2020. Cheguei a fazer uma lista de mais de cinquenta, porém aqui citarei apenas cinco, aquelas que têm aparecido de maneira mais repetitiva nessas buscas. São elas:
- Inteligência Emocional – de longe a mais citada. Não que seja um tópico novo, pois o livro do Mestre da inteligência Emocional, Daniel Goleman foi lançado em 1995. O que aconteceu é que com todos os fatos ocorridos nos últimos anos, esse tema voltou com uma força nunca vista;
- Empatia – brinco com os meus alunos dizendo que devemos fazer um curso somente de “escutatória” e “empatitória”, pois uma competência depende da outra, ou seja, para ter empatia, primeiro você precisa desenvolver a escuta ativa, uma grande deficiência em líderes e nas empresas em geral. As empresas e a sociedade “formataram” as pessoas para falar e dar as suas opiniões e não para escutar. Gosto de dizer ainda, que se fosse mais importante falar do que escutar, Deus teria feito o ser humano com duas bocas e apenas um ouvido, não é mesmo? Infelizmente a maioria das pessoas ainda não entendeu isso!
- Flexibilidade/Adaptação – em um mundo onde só sabemos que hoje está sendo diferente de ontem e que amanhã será diferente de hoje, aquele que não for capaz de ser flexível, está e estará fora das empresas.
- Capacidade de resolver problemas/senso crítico – afinal, para que uma pessoa é contratada dentro de uma organização, se não para resolver problemas, não é mesmo?
- Integridade e ética – apesar de básicas e óbvias (lembrando que muitas vezes o óbvio precisa ser dito), integridade e ética aparecem com muita frequência nas pesquisas que fiz. Na matéria citada anteriormente da Forbes, há uma passagem que gostei muito e concordo: “O bilionário Warren Buffett considera a integridade o traço mais importante a se observar no momento de contratar um funcionário, e ele não é o único que pensa assim. Quando falamos de integridade, há uma série de características vistas com bons olhos pelos recrutadores e líderes. Ela pode se desdobrar em: humildade, respeito pelo tempo dos outros, o reconhecimento do crédito dos envolvidos (em um projeto, por exemplo) e a postura de assumir total responsabilidade por seu trabalho – especialmente quando algo não foi bem. Líderes tendem a sentir mais confiança em funcionários que não apenas assumem seus erros, como explicam de que maneira pretendem consertá-los.”
Por que ser um especialista nesta área?
Sempre sou perguntado quando trabalho com formação de líderes, qual ou quais os aspectos que fizeram eu ter SUCESSO na minha carreira de liderança (são 33 anos no total)? Eu respondo: amar trabalhar com gente e ser um ESPECIALISTA em SERES HUMANOS.
Tudo….. absolutamente TUDO, apesar da tecnologia, continuará passando pelas mãos das pessoas. Em um mundo cada vez mais tecnológico, devemos ser cada vez mais HUMANOS e eu descobri isso muito cedo na minha carreira.
A base das relações humanas são as interações que temos com gente. Se você é casado ou mora com alguém, você convive com gente 24 horas por dia, inclusive dormindo! Não há como escapar….
O auto e o heteroconhecimento já eram temas debatidos na época do filósofo grego Sócrates que através da maiêutica ou método socrático, ensinava as pessoas a se conhecerem melhor e conhecerem os outros. Mais de 2.400 anos depois, é incrível, mas as pessoas ainda não entenderam isso completamente.
Por que as Soft Skills são tão faladas atualmente?
Nos mundos VUCA, BANI e TESARAC que vivemos hoje, as relações entre as pessoas são fundamentais para que os resultados organizacionais apareçam. Possuir, desenvolver ou aperfeiçoar as “soft skills” tornou-se vital para suportar a complexidade empresarial com todos os desafios que se apresentam diariamente.
Uma breve busca nas vagas ofertadas no Linkedin, conseguimos visualizar nos descritivos de habilidades e competências o motivo de tanta divulgação. É imperativo ter as “soft skills”.
Como desenvolvê-las?
Tendo em mente tudo que foi narrado nesse artigo, cientes de que temos conhecimento e conteúdos muito além do que as empresas estão solicitando e os profissionais estão exigindo, eu e minha equipe, decidimos desenvolver o CESSI – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SOFT SKILLS DO IIHD – um curso dinâmico, rápido e “hands on” como o momento atual exige. Usando uma didática única e diferenciada através das metodologias ativas de aprendizagem, com técnicas e ferramentas testadas e experimentas por mais de 30 anos, você e sua empresa serão capazes de adquirir em um tempo recorde, as “soft skills” para o trabalho que deve ser realizado hoje, amanhã e no século XXI.
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